O Início
No inicio tudo era vazio e este se expandia por todo o nada, desse vazio emergiu a primeira centelha celestial, com sua breve luz o caos teve inicio preenchendo a massa negra com pequenos pontos luminosos. Esses pontos se mantinham sempre em movimento e quando se aproximavam dava inicio a um evento conhecido como a dança, esses corpos giravam freneticamente até se colidirem, da explosão que geravam surgiam novas esferas. Com o tempo o espaço começou a se inflamar devido ao acumulo da energia resultante das explosões. Essa anergia atraiu para o seu centro as quatro maiores luzes do espaço.
Iniciada a dança dos quatro astros uma grande explosão teve inicio, fundindo-os e criando o grande triangulo. Misteriosamente o triângulo absolveu toda a energia excessiva que vagava no universo e para dar equilíbrio ao centro criou dois grandes seres. O primeiro, Enerom era o senhor da luz, podia criar sois apenas com o bater de suas palmas. Sempre justo e pacífico Enerom viajava o espaço impedindo que seus filhos solares se chocassem, ele os chamava de senhores das galáxias, sempre escolhendo os melhores lugares para cada um dos seus descendentes. Horum, a filha mais nova era a dama das sombras, sua grande manta se extendia por quase todo o vazio, até onde os filhos de Enerom não conseguiam iluminar. Gananciosa, estava sempre à procura de mais espaço. Sempre que um sol morria, ela tentava absolve-lo gerando assim grandes buracos vazios, de onde ela podia se alimentar da energia que lá se acumulavam.
Enerom cansado das travessuras da sua irmã decidiu espalhar seus filhos por todo o vazio forçando as sombras de Horum a se espremerem entre o vazio que havia e os grandes Sóis. Com o tempo os buracos deixados por Horum começaram a sugar não somente a energia dos filhos dos Sóis, mas também a energia do próprio triângulo, que tocado pelas forças desconhecidas se corrompeu e minguou. Sentindo pela primeira vez todo o poder do triângulo em si, Horum expandiu seu reino de sombras a distâncias tão infinitas que nem Enerom pode alcançar.
Por: Rubem de Souza Almeida Neto
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