Com o passar do tempo muitas coisas mudam, os tempos mudam, nosso jeito de vestir acaba mudando, o modo com que usamos nosso tempo muda e em conseqüência dessas várias mudanças acaba não se tornando difícil imaginar que nosso modo de pensar acabe se alterando, ou no mínimo acabamos sofrendo alguma interferência do mundo exterior. Questionamos ou pelo menos deveríamos questionar essas mudanças, filtrando o que mudamos para melhor e jogando fora a mudança que poderia interferir de forma negativa no nosso modo de ver. O tempo hoje corre tão depressa que não conseguimos processar todas essas mudanças que passamos e acabamos inventando um jeito mais rápido para lidar com elas sem dedicar muita atenção as pequenas coisas, e é nesse momento que as poeiras negativas passam despercebidas pelos nossos filtros morais, acabando como manchas negras de aglomerados.
Não podemos nos acomodar para esses pequenos detalhes, pois por menores que sejam acabam se juntando, parte a parte, criando aquela idéia da bola de neve. O pior nisso é que acabamos muitas vezes não percebendo esse pó negativo que se acumula de partícula em partícula no nosso ser, mudando aos poucos a forma como nós percebemos o mundo, o outro e nós mesmos. É preciso de vez em quando parar tudo que estamos fazendo, e pelo menos por alguns breves minutos analisar o caminho que estamos seguindo e as escolhas que vamos tomar. Refletir é a chave para sabedoria, quando conseguirmos anexar essa prática no nosso dia-a-dia como parte importante de nós, estaremos não só nos ajudando, mas também ajudando a curar o mundo que estamos criando com nossas atitudes e formas de pensar.
Por: Rubem de Souza Almeida Neto.
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